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Você sabia? Seu poço artesiano provavelmente precisa de cadastro na Vigilância Sanitária

Atualizado: 14 de jul. de 2022

Você sabia que todo sistema de abastecimento destinado a consumo humano precisa ter cadastro na Vigilância Sanitária, além de tratamento e monitoramento mensal? Entenda como funciona essa legislação


Poço artesiano para consumo humano, com água potável, precisa ser cadastrado na Vigilância Sanitária e monitorado mensalmente

Você sabia que todo poço artesiano ou sistema de captação de água destinado a consumo humano precisa ter cadastro na Vigilância Sanitária?


O procedimento é obrigatório para qualquer estabelecimento que tenha uma solução alternativa de abastecimento de água, o que inclui tanto captações superficiais quanto subterrâneas.


O cadastro é importante para garantir que a água atenda aos padrões de potabilidade determinados por lei, e que o sistema esteja sujeito ao controle e vigilância como medida de prevenção de doenças e promoção da saúde.


É preciso se atentar especialmente ao caso dos poços artesianos justamente porque sua água é frequentemente utilizada como fonte alternativa para abastecimento humano.


Vale lembrar que, de acordo com a legislação, toda água que entra em contato com seres humanos, não somente aquela que é ingerida, mas também aquela de pias e chuveiros, por exemplo, precisa ser potável.


Além do cadastro, os proprietários de sistemas de abastecimento alternativos precisam apresentar à Vigilância Sanitária análises de qualidade da água e relatórios assinados por um químico responsável com uma frequência mínima mensal.


Entenda quais são as exigências legais, saiba como funciona o cadastro na Vigilância Sanitária e conheça uma das melhores formas de ter um sistema alternativo de abastecimento seguro e legal sem dor de cabeça:


Sistema de abastecimento para consumo humano: exigências legais


Conforme explicamos, sistemas alternativos de abastecimento cuja água tenha qualquer contato com seres humanos precisam atender aos parâmetros de potabilidade.


Isso significa que a água deve passar por um tratamento para ser considerada segura.


Logo, se há um poço artesiano na sua empresa e ele é utilizado em bebedouros, pias e chuveiros, você precisa de uma estação de tratamento de água (ETA) também. Não há como escapar dessa obrigação.



Como tratar a água de um sistema de abastecimento para consumo humano


Mesmo que a água captada não seja contaminada ou tenha boa qualidade, ela ainda precisará passar por um tratamento mínimo, no caso, a etapa de adição de cloro, a fim de se adequar aos padrões legais de potabilidade.


A cloração é uma exigência uma vez que essa substância é capaz de matar quaisquer bactérias ou outro microrganismos potencialmente perigosos que possam entrar em contato com a água.


Projetar e operar uma ETA, assim, se torna parte integrante de qualquer sistema de abastecimento destinado a consumo humano.



E esse sistema precisa de um responsável técnico perante a Vigilância - um químico habilitado pelo Conselho Regional de Química.


Por fim, além da ETA e do técnico responsável, é necessário fazer o cadastro na Vigilância Sanitária e monitorar a água do seu sistema mensalmente, através de análises físico-químicas e bacteriológicas da água.


A análise da água mostra se as características da água mudaram com o tempo e o que precisa ser tratado nela. Somente exames regulares feitos por laboratórios especializados garantem que a água não oferece quaisquer riscos à saúde humana ou ao meio ambiente.


Cadastro na Vigilância Sanitária e monitoramento: como funciona


Para cumprir a lei, o primeiro passo a ser realizado é o cadastro no SiSÁgua.


Normalmente, é preciso fazer o recadastramento do seu sistema alternativo de abastecimento anualmente.


Esse cadastro tem o objetivo de facilitar o acompanhamento mensal do sistema, especialmente o monitoramento através de análises físico-químicas e bacteriológicas da água.


É essencial que as amostras de água sejam coletadas por laboratórios especializados, obedecendo às normas, incluindo a quantidade colhida em cada ponto de consumo.


Isso porque, em diferentes partes do sistema, a água pode apresentar características diversas.


A frequência mensal é outro ponto de extrema importância, pois a água pode mudar de composição ao longo do tempo, devido a inúmeros fatores. Logo, para termos certeza de que ela é segura para consumo humano, precisa ser checada constantemente.


O cadastro só é aprovado se as análises não apresentarem irregularidades e se as demais condicionantes (como o químico responsável) também forem atendidas.


WAAS: a forma mais fácil de ter um sistema de abastecimento com água potável


Já deu para perceber que ter um sistema de abastecimento com água potável não é tão simples quanto perfurar o solo e (ter a sorte de) obter água.


Além de etapas anteriores de licença ambiental, o uso de sistemas de abastecimento alternativos para consumo humano exige controle sanitário e, portanto, acarreta responsabilidade legal e criminal.



Indústrias, empresas, hotéis, condomínios, escritórios corporativos, shoppings e hospitais são alguns exemplos de proprietários de sistemas de abastecimento alternativos que não podem deixar de se cadastrar e monitorar a qualidade de sua água.


Caso contrário, o empreendimento fica sujeito a penalidades que podem variar de multas a interdição da atividade.



E essa sequer é a pior parte. Sem esse monitoramento, os riscos à saúde são o maior perigo. E ninguém deseja fazer mal à saúde de seus colaboradores, não é mesmo?


Claro, ter um sistema de abastecimento próprio não é somente um mar de preocupações; também tem vantagens, como economia, eficiência hídrica e maior segurança operacional.


Uma das maneiras mais seguras de aproveitar os benefícios de um abastecimento alternativo é através do modelo de negócios chamado WAAS (“Water as a Service”).


Nessa modalidade, sua empresa pode ter captação de água com poços artesianos de alto desempenho, ETA, monitoramento 24 horas por dia via Internet das Coisas e muitas outras soluções inovadoras sem se preocupar com custos de implementação ou mesmo com a operação.


O sistema de abastecimento é projetado, implementado, operado e mantido por uma concessionária de saneamento particular, exclusivamente para sua empresa.


Um detalhe importante é que a responsabilidade ambiental, sanitária e legal pelo sistema também é da concessionária, que conta com pessoal especializado para isso.


Assim, você tem água de qualidade garantida e pode se preocupar apenas com gerir sua empresa, sem medo de estar em descumprimento à legislação.

Quer saber mais sobre o WAAS? Entre em contato conosco! Será um prazer atendê-lo e ajudá-lo a ter um sistema de abastecimento com segurança e sem complicação.

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